Ciceroneando

 

Deborah Dornellas

Desenho: Deborah Dornellas

 

O ano de 2016 começa aqui na Diversos Afins com um repertório de possibilidades. A primeira delas é a de celebrar a continuidade dos caminhos, empreendendo esforços para que outros renovados encontros continuem a alimentar nosso trabalho. É também o ano em que completaremos dez anos de estrada. De fato, um marco temporal se assinala, mas o verdadeiro lado especial disso é constatar que alcançamos um patamar de trajetos através dos quais pudemos consolidar ainda mais o projeto. A revista tem servido como uma plataforma de potencialização de discursos, olhares e distintas formas de percepção da vida. E mesmo com as múltiplas individualidades mescladas num só caldeirão de expressões, o arranjo de textos e imagens consegue trilhar uma estrada harmônica e equilibrada. Somos um organismo vivo por natureza, tendo em vista as marcas humanas essenciais a tudo o que fazemos. Nesse início de ano, nada melhor do que elencarmos as vozes que agora chegam e que compõem uma nova investida editorial. Uma delas está diluída em toda a 107ª Leva. Trata-se de Deborah Dornellas, que com seus desenhos desperta por aqui reflexões em torno de sua valiosa capacidade de abstração. Em matéria de contos, há o atravessar de pungentes territórios por parte de autores do quilate de Kátia Borges, Claudio Parreira e Cristiano Silva Rato. Apresentando-nos uma recente experiência de leitura, Orlando Lopes compartilha suas sensações sobre o mais novo livro do poeta Jorge Elias Neto. Percorrendo um instigante caminho de indagações, Sérgio Tavares entrevista o escritor Julián Fuks. As vias da poesia são contempladas com versos de Alex Simões, Fernando Naporano, Ellen Maria Vasconcellos, Marcus Vinícius Rodrigues e Tanussi Cardoso. As linhas de Marcos Pasche estão voltadas para a obra poética de Alexei Bueno. No caderno de cinema, Guilherme Preger escreve sobre as sensíveis abordagens do filme brasileiro “Boi Neon”. Há também espaço para considerações acerca do disco de estreia do cantor e compositor Liniker. Tudo isso posto, caros leitores, sejam bem-vindos ao nosso novo painel de expressões!

Os Leveiros

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1 comentário

  1. Eis uma série de trabalhos muito bem elaborados, série que com certeza exigiu muito trabalho, além de exigir um senso bem apurado do que seja trabalhar com cores, do que seja “quebrar” anatomias, e reajuntá-las noutras dimensões. Sim, um trabalho de classe.

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