Pequena Sabatina ao Artista

Por Fabrício Brandão

 

Mirar a vida, observar seus fenômenos mais detidamente. Deparar-se com os territórios do humano sem deixar de levar em conta o olhar reflexivo e transformador, esse algo capaz de movimentar rotas sem se perder no campo limitador das retóricas. Frases, quando ditas ao léu, não demarcam a substância das ideias, posto que sequer ensaiam mudanças ou vislumbram auroras. No meio disso tudo, um poeta rasura os postulados disfarçados de razão, engendra nos seus versos a tradução de um estado de espírito que transcende a materialidade das coisas. Tudo isso sem se embriagar pela fácil sedução das travessias meramente contemplativas ou daquelas que se limitam a ver tudo como um jogo puramente estético.

Não existe poesia fora do humano: eis a impressão que arrisco em colocar quando o artífice das palavras é um alguém como Alberto Bresciani. É ele um autor não somente envolvido com a construção textual dos seus versos, mas especialmente com o impacto que tais escritos terão em quem os lê. Não se trata aqui de uma preocupação com a adesão de simpatias, e sim de um diálogo vivo sobre o qual estão apoiadas bases de nossas tenras e complexas existências. Acima de tudo, Alberto nos incita ao enfrentamento de questões cruciais à nossa percepção enquanto humanos, erigindo um universo poético que se fundamenta em doses de emoção, lucidez e estranhamento.

Autor de livros como Incompleto movimento (2011) e Sem passagem para Barcelona (2015), ambos editados pela José Olympio Editora, o carioca Alberto Bresciani vive hoje em Brasília. E o momento atual desse escritor aponta para os desdobramentos em torno de sua mais recente obra: Fundamentos de ventilação e apneia, lançada este ano pela Editora Patuá. O livro apresenta um sofisticado emprego da linguagem, denotando profunda sensibilidade e entrega a temas que correm imbricados a tudo o que vivemos. As incursões do poeta por elementos que constituem certa dinâmica do mundo animal correm paralelas ao que somos enquanto espécie dita racional. Dentro do delicado mecanismo que descreve os fenômenos de outros tantos seres vivos, Alberto nos conclama a mergulhar intensamente em nossos próprios percalços como se necessitássemos de um resgate.

Para falar um pouco sobre seu novo momento com as palavras, o poeta, de modo extremamente gentil e atencioso, concede a entrevista que agora segue. Na conversa, abordou-se de um tudo: os impactos do novo livro, reflexões sobre o papel da arte, o fazer literário e seus desafios, entre outros temas. De todo o dito, nada é mais valioso do que perceber, pulsando com vivacidade, o aflorar de uma sensível consciência de mundo, notadamente preocupada com uma ampla noção de humanidade.

 

Alberto Bresciani / Foto: arquivo pessoal

 

DA – “Fundamentos de ventilação e apneia” faz uso de mecanismos pertencentes ao mundo animal, uma sensível construção poética cuja linguagem corre paralela às questões humanas. Diante do que somos hoje enquanto espécie, seu livro pode ser tomado também como um grito de alerta?

ALBERTO BRESCIANI – Observar animais e estudá-los, na medida do possível, sempre foram atividades interessantes para mim. Observá-los com prazer e, ainda, com assombro. Tive animais de estimação de todos os tipos e, quando criança, gostava de os tornar personagens de histórias que inventava. Em regra, é difícil resistir à tendência de antropomorfizar o comportamento dos animais. Fazemos isso quase involuntariamente. Embora diferentes enquanto espécies, partilhamos, todos os seres vivos, um mesmo mundo e, em situações várias, a luta pela sobrevivência na natureza se iguala ao esforço que, entre homens, fazemos para enfrentar os dias. Há momentos em que os animais parecem saídos de um Éden criacionista. Também temos nossos espaços de paz. No entanto, a violência está à solta. O ritmo é assustador. E isto remete à violência presente nos enredos naturais. Perceber e sentir as injustiças da contemporaneidade, as ameaças de retrocessos civilizatórios, a devastação que causamos no meio ambiente e traduzi-los, como conceito, pelo instante, por exemplo, em que o predador impiedosamente abate sua presa apavorada, foi um dos recursos metafóricos que utilizei. A poesia é, a todo tempo, um sinal de alerta. Alerta que vai desde as situações mais íntimas que afligem o poeta até as questões maiores que sacodem o planeta. Os poemas de Fundamentos de ventilação e apneia surgem nesse contexto.

 

DA – Caberia, então, dizer que a arte, sobretudo pelos caminhos da palavra, seria capaz de operar em nós alguma possibilidade de transformação ou reinvenção?

ALBERTO BRESCIANI – Sim. Não tenho dúvidas. A arte estimula a reflexão sobre o mundo em que vivemos, dialoga com a filosofia. E se habilita a fazê-lo, em sua essência, para além dos círculos das regras, da ética e da moral, dos paradigmas vigentes em um dado momento da história e dos preconceitos. Era o que dizia Adorno. O artista está – e deve estar – livre para se expressar, para entender o que acontece e pregar suas denúncias, noites e luzes em cada porta. No caminho das palavras, como diz, encontramos, individualmente, quando lemos ou ouvimos, possibilidades de habitar outros eus e corpos, de outras vidas e experiências. Podemos perceber os erros de circunstâncias históricas e de falsas verdades impostas pelos interesses de plantão. Podemos também alcançar nossas verdades. Há livros que nunca acabam, personagens que nunca nos deixam, frases tatuadas na lembrança, poemas que nos alimentam e advertem. Do ponto de vista do artista, a descoberta de sua vocação pode construir uma vida nova, uma vida plena, reconstruir o que parecia ruína. É importante, no entanto, ressaltar que, antes de tudo, é necessário que se tenha acesso à arte. E isto só é possível com a educação. Com alimentos na mesa e cidadania. Não somos um povo ilustrado. Poucas mudanças favorecem imensa parte da população, que se mantém dentro de uma bolha isolante da cultura – e de tanto mais – desde o período colonial. Alguns projetos pioneiros, sabemos, têm grande sucesso, levando livros, música e dança a comunidades carentes. Que se multipliquem, prosperem. Seremos assim, um dia, quem sabe, uma sociedade melhor e mais feliz.

 

DA – Esse tema do acesso à arte é deveras interessante quando pensamos que, na contemporaneidade, a contribuição de autores e artistas contra-hegemônicos vem ganhando cada vez mais relevância. Muitos desses criadores, periféricos ao mainstream, encampam, através de suas obras, uma defesa afirmativa de suas identidades, de suas visões de mundo. Como você vislumbra a força que emana de tais subjetividades?

ALBERTO BRESCIANI – Com interesse, reconhecimento e muita simpatia. Somos diferentes em múltiplos sentidos. Infelizmente, a intolerância e o desrespeito sempre desaguaram na edificação de nichos e no aprisionamento, nesses nichos, de diferentes grupos, recusados pela compreensão dominante. São porções de matizes variados, separadas por hemisférios, circunstâncias históricas e sociais, gêneros, etnias, crenças. Todas têm legitimidade e direito à sobrevivência e ao acatamento pelas demais. Há também aquelas violências que a sociedade, como um todo, prefere ocultar. A literatura é o espaço da denúncia. Autores que não se moldam àquela compreensão dominante ou ao protótipo consagrado traduzem, com a força de sua escrita, experiências de vida muitas vezes desconhecidas ou nunca pensadas com atenção. Por alienação, pelo impacto da grande mídia ou por lacunas de vivências, verdades são esquecidas. Ao pronunciá-las, esses autores permitem a tomada ou a renovação de consciência, com a possibilidade, após alguma decantação, de construção de novas regras de convívio, de alargamento da razão. Se há liberdade de expressão, é de valor extremo toda contribuição que permita a evolução do que se compreende como “o humano”. Mesmo que a prática da literatura, dentro do mainstream, não seja, necessariamente, condenação eterna ao último círculo da desqualificação, romper seus limites, como efeito da forma ou da temática, por si, já é coisa boa.

 

DA – Voltando ao seu novo livro, é possível perceber nele a ideia de que sua poética está mergulhada nos imperativos colocados pelo presente em que nossas humanidades estão mergulhadas. Enquanto escritor, em que medida você assume a condição de dar um testemunho de seu tempo?

ALBERTO BRESCIANI – A literatura fotografa o momento histórico em que acontece. Aliás, é uma fonte de pesquisa histórica fabulosa. É impossível não reagir ao que o mundo nos oferece ou empurra garganta abaixo. Vivemos em um país de diferenças sociais inimagináveis. Isto me incomoda a vida inteira. Sou juiz do trabalho já há muito tempo. Não direi que, entre erros e acertos, o trabalhador sempre está com a razão. Mas também não posso ignorar a enormidade de horrores que a experiência me apresenta. São humilhações impostas a quem não vende a quantidade de produtos desejada pelo empregador, com castigos que ultrapassam o absurdo, acidentes do trabalho em volume trágico, com perdas de vidas e mutilações, crianças trabalhando e longe dos estudos, pessoas escravizadas, a miséria que nos assola desde tempos coloniais. Além da bagagem profissional, um caminhar pelas ruas das grandes cidades, conhecer zonas de extrema pobreza de nosso país-continente trazem marcas desoladoras. Ao lado disso, o noticiário nos abarrota de visões catastróficas da fome, dos abusos, da falta de compaixão no mundo inteiro. Somos testemunhas de uma época terrível. Algumas dessas situações transparecem em Fundamentos de ventilação e apneia e tendem a estar ainda mais presentes em meus próximos livros.

 

DA – Qual o seu maior incômodo diante do cenário de retrocesso que experimentamos hoje no nosso país, sobretudo nos matizes culturais?

ALBERTO BRESCIANI – Sinto espanto, sobressalto. O pasmo segue em uma escadaria de Escher, pelo que está mais próximo e pelo que acontece em tantas partes do Globo. Circum-navegação do espanto e pela conivência. Uma amiga de muita inteligência diz que a humanidade e o país já passaram por provações tão diversificadas e, ao final, tudo foi superado. É preciso, nem que seja no fundo da alma, manter alguma esperança de ressurreição dos valores.

 

DA – Atualmente, é possível perceber que o mercado editorial vem se reconfigurando no que se refere às possibilidades de participação. No cerne desse processo, está a atuação das editoras independentes, as quais inauguraram modelos alternativos de negócio, oportunizando espaços para novos e anônimos escritores. Na sua avaliação, acredita que esse novo panorama veio para permanecer e transformar efetivamente as práticas de publicação e circulação das obras?

ALBERTO BRESCIANI – Percebo essa democratização da possibilidade de publicação com muita alegria. A realidade da internet, com seus portais e blogues, e das redes sociais, com a comunicação em tempo real, já fez muita diferença. Não consigo enxergar mérito nenhum em um sistema no qual somente grandes editoras podem consagrar vozes ou em que apenas determinados autores são os escolhidos. Todos que escrevem merecem espaço e algum crédito. Quem decidirá se terão direito à leitura e à permanência serão os leitores. E, aqui, vale lembrar que há públicos diferentes, que elegem seus estilos e gêneros. Pensando em poesia, há quem prefira textos fáceis, doces. Há quem prefira os que desafiam um pouco mais. As pequenas editoras têm permitido o acesso de autores e leitores à boa literatura, que, de outro modo, estaria condenada à gaveta eterna. Editoras como a Patuá – e não posso deixar de me referir ao  Eduardo Lacerda, com seu heroísmo todo -, como a Penalux, de Tonho França e Wilson Gorj, tantas outras, são vias maravilhosas para a publicação de novos escritores de qualquer idade. Os livros têm qualidade editorial e circulam o suficiente para concorrerem aos maiores prêmios literários do país. Sei de jovens escritores acantonando editores e se esfalfando para merecer atenção das grandes editoras, e não vejo sentido. É muito bom ser publicado. É muito bom ser publicado por uma grande editora. No entanto, uma editora menor, com toda certeza, será mais atenciosa para com o autor e lhe poderá trazer muita sorte. Penso que, no momento, é um modelo que veio para ficar. Digo “no momento”, porque o mundo se tornou uma metamorfose permanente, com tecnologias que nos atropelam quando menos se espera.

 

Alberto Bresciani / Foto: arquivo pessoal

 

DA – O curioso, dentro dessas tecnologias que nos atropelam, é perceber que alguns papéis se modificam nesse contexto de aparições digitais. Com certa frequência, autores deixam de ter a sua importância atrelada à obra e passam a ser incensados como celebridades apenas pelo que representam em matéria de performance pública. À reboque disso tudo, também há o fenômeno da superexposição da intimidade, no qual aspectos da vida privada dos escritores assumem um lugar de destaque, sobretudo em mídias sociais.  De que modo esse estado de coisas pode comprometer as práticas literárias?

ALBERTO BRESCIANI – A chegada da internet e das redes sociais trouxe uma quantidade muito grande de questionamentos e alterações sensíveis no comportamento das pessoas. Há muitos estudiosos, como Castells, que se dedicam ao tema. Não sou especialista e respondo como expectador interessado.  A performance como meio de promoção pessoal não é um fenômeno contemporâneo às redes sociais e peculiar aos escritores. Existia antes. Existia e existe em outras áreas de atuação. Convenhamos que já não há tanto espaço para o escritor recolhido, misterioso, recluso. Ou há, mas o alcance de sua literatura será, muito provavelmente, restrito. As editoras não têm tempo ou energia para a divulgação de todos os autores que publicam. Vale para as grandes editoras também. É necessário que o autor se ocupe com a sua própria divulgação, com a divulgação de seu trabalho. Isto, porque, exatamente pela quantidade de autores no mercado, outro feito do presente é colocar maior foco no leitor e no que lê do que nos autores propriamente ditos. As redes sociais facilitam aquele trabalho. Também é preciso considerar que o conceito ou o valor da privacidade não tem o mesmo feitio para as gerações mais jovens. Assim, há quem transforme sua vida em um livro aberto, um relato ou uma autoficção online. E com sucesso. Conquistam milhares de seguidores e vendem milhares de livros. Há quem adoeça nesse processo e adquira obsessão pelo monitoramento de seus perfis nas redes sociais e deixe de produzir ou, então, rebaixe a qualidade de sua produção ao que é mais palatável para as redes. A performance – e é preciso ter talento para isso –, como eu dizia, por si, não é necessariamente má, quando busca a divulgação de obra de qualidade. Causará algum prejuízo quando representar o exemplo de trabalho sem qualidade literária. Como o exemplo arrasta, notaremos – e notamos – outros escritores, com grande potencial artístico, tentados a reproduzir o comportamento e aquele formato menor em sua produção. De qualquer modo, a literatura ainda é maior e mais do que tudo isso. Ainda.

 

DA – Há quem sustente que a crítica literária perdeu sua força no Brasil, a ponto de praticamente não mais existir. Concorda com essa percepção?

ALBERTO BRESCIANI – Pelo viés tradicional e canônico, concordo. Com a quase extinção dos cadernos especializados e com as dificuldades por que passam jornais impressos, os espaços até então reservados aos críticos desse molde diminuíram. A crítica, com características mais convencionais, migrou, de certo modo e em parte, para a academia, com menor alcance em termos de público e sob formato mais técnico e, assim, hermético. A própria natureza e as exigências do trabalho acadêmico, ao lado do extenso número de livros hoje publicados, também impedem a velocidade, a atualidade e, em consequência, o debate mais vivo. É evidente que os trabalhos assim produzidos têm qualidade e importância. Em contrapartida, um novo modelo de crítica surge com a atuação contemporânea de jornalistas, de escritores, pela via da resenha, de matérias e da concessão de visibilidade às obras que esses formadores de opinião – e também o mercado – decidem que merecem destaque. Ressalvados poucos jornais literários e revistas impressas que ainda resistem bravamente, a avaliação, que se poderia talvez dizer mais suave, é publicada em periódicos virtuais, o que, apesar de  limitar seu alcance a usuários habituados a endereços eletrônicos e às redes sociais, repele filtros que a grande mídia costuma impor. Torna-se mais democrática.

 

DA – Somos apenas um corpo com finitude decretada? 

ALBERTO BRESCIANI – Pergunta delicada. A sobrevivência (e a morte em paralelo) é um dos temas centrais de Fundamentos de ventilação e apneia. A compreensão da morte tem movimentado mentes privilegiadas. De Platão a Todd May, passando por Schopenhauer, Montaigne, Sartre e tantos outros. Vejo a morte como parte da vida. Mas não, não somos apenas um corpo com a finitude decretada. Todos os seres vivos morrem. Não há dúvidas. Nisso, irmanamo-nos. Os outros animais, no entanto, enxergam a morte somente quando ela os ameaça, como o meu porco-espinho, acantonado pelas feras. Os humanos, diferentemente, são capazes de pensar a respeito, mesmo que saudáveis e protegidos. A morte dá sentido à vida, nubla o tédio da eternidade física ainda impossível, faz com que desafiemos o destino, como antílopes que atravessam rios repletos de crocodilos, buscando o futuro, um novo presente, logo ali na outra margem. A morte amplifica o valor do presente. Assim como killifishes, nunca teremos a certeza de uma nova chuva que nos permita (sobre)viver. Somos, assim, corpos destinados às experiências e repletos de possibilidades enquanto conservarmos a consciência. Se a perdermos, o fim antecederá o perecimento do corpo. De maneira sincrética, acredito em Deus. Do mesmo modo, sinto que a morte do corpo não representa absoluta finitude.

 

DA – O quanto Alberto Bresciani conhece Alberto Bresciani?

ALBERTO BRESCIANI – Eu pediria alguns anos para responder melhor. Sei ou tento saber do que se passou comigo, do que testemunho agora. Para o futuro, insistir é o que posso. Sou, normalmente, silencioso, melhor com a escrita do que com a voz. Verbalizar é sempre um risco de exageros. O silêncio me obriga à minha companhia com intensidade, a conviver com toda a perplexidade do que não consigo compreender, com o maravilhamento das coisas belas que alcanço, com todas as boas e más memórias, erros e acertos. Tenho o vício da busca de informação, com o desassossego que vem no estojo. Sou um “olhador”, um contemplativo. Posso me esquecer do mundo e da vida diante de uma planta que desafia o cimento da calçada. Gosto da eloquência silenciosa dos livros. Gosto das palavras e dos livros, do poder da música, de ficar em casa, de chocolate, terra, vegetais e animais, de abusar do conforto e do abrigo da minha família.

 

DA – Afinal, por que escrever?

ALBERTO BRESCIANI – Catarse, coragem ou covardia, justificativa? Copio René Char, é como se houvesse um atraso em relação à vida, que compele à superação. Porque é preciso dizer mais do que a voz permite.

 

Fabrício Brandão confessa que, definitivamente, não consegue sobreviver sem arte. Por isso, atira-se a livros, discos e filmes com o sabor perene da primeira vez. Por isso, edita a Revista Diversos Afins, é baterista amador e Mestre em Letras: Linguagens e Representações (UESC), aliando Literatura, Comunicação e Cultura.

 

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